"Podes vir a qualquer hora
Cá estarei para te ouvir
O que tenho para fazer
Posso fazer a seguir
Podes vir quando quiseres
Já fui onde tinha de ir
Resolvi os compromissos
agora só te quero ouvir
Podes-me interromper
e contar a tua história
Do dia que aconteceu
A tua pequena glória
O teu pequeno troféu
Todo o tempo do mundo
para ti tenho todo o tempo do mundo
Todo o tempo do mundo
Houve um tempo em que julguei
Que o valor do que fazia
Era tal que se eu parasse
o mundo à volta ruía
E tu vinhas e falavas
falavas e eu não ouvia
E depois já nem falavas
E eu já mal te conhecia
Agora em tudo o que faço
O tempo é tão relativo
Podes vir por um abraço
Podes vir sem ter motivo
Tens em mim o teu espaço
Todo o tempo do mundo
para ti tenho todo o tempo do mundo
Todo o tempo do mundo"
Todo O Tempo Do Mundo - Rui Veloso
Num espaço deveras grandioso encontra-se a Terra, o nosso Mundo. Neste mundo estamos à mercê do Tempo. A cada hora que passa evoluímos, transformamos o meio à nossa volta e deixamos a nossa marca na História.
O desenvolvimento do ser humano ao longo das eras está como que dentro de uma grande ampulheta neste Universo. Nela, o Tempo reina no topo e domina a História. A História, por sua vez, nasce do primeiro e conta a vida do Homem - as suas conquistas, os seus amores e desamores -, desde os seus primórdios até aos dias de hoje.
A nós basta ir à nossa memória e nela recordar os momentos que nos fizeram o que somos hoje, como se de um leitor se tratasse e apenas fosse necessário carregar num botão para voltar a reproduzir aquilo que foi gravado durante anos e que nunca parará até ao fim das nossas vidas.
Assim temos vários pontos, como estrelas, num "céu" azulado (tonalidade): o Espaço em redor da vida. Dentro dele, uma ampulheta (linha/textura), símbolo do tempo, contém diferentes fases da História da humanidade, desde os tempos medievais até aos dias actuais. Bem no centro, um triângulo (contorno) que nos dias de hoje se associou, nesta forma, ao botão "play" - a reprodução dos dias, horas, meses, anos, décadas, séculos - até à era actual. E, por muito que achemos isso, ainda não parou, nem nunca parará, é algo contínuo e infinito.
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